domingo, julho 29, 2007

Exército do Irã assusta Bush

EUA venderão armas a países árabes pró-Ocidente para tentar conter avanço iraniano na região

O poder militar do Irã assustou os EUA. Para fazer frente ao crescimento bélico do regime xiita iraniano, o governo do presidente George Bush está disposto a entregar grandes cargas de armamento de última tecnologia aos aliados americanos no Oriente Médio, entre eles, a Arábia Saudita.
A informação foi publicada ontem nos jornais The New York Times e Washington Post. Citando “funcionários de alto nível”, os jornais afirmaram que o governo vai propor nessa semana ao Congresso a venda de armas à Arábia Saudita e mais cinco países do Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico, no valor de US$ 20 bilhões.
Ao mesmo tempo, segundo o Washington Post, a ajuda militar a Israel e Egito também aumentará nos próximos dez anos, chegando a US$ 30,4 bilhões para Israel e outros US$ 13 bilhões para o Egito. O New York Times acrescentou que o valor da ajuda militar proposta para Israel supera em US$ 9,1 bilhões, ou 43% o da última década.
Ao jornal nova-iorquino, um “alto funcionário” explicou que era preciso substituir o material bélico gasto no conflito contra o Hezbollah, há um ano, no sul do Líbano. Além disso, Israel precisa manter a vantagem em armamento avançado sobre seus vizinhos.
As fontes dos dois jornais afirmaram que o propósito geral da iniciativa é um só: aumentar a resistência da região ao poder e à influência cada vez maiores do Irã no Oriente Médio. Os funcionários consultados pelo Post disseram que 'o fim comum dos acordos de ajuda militar e das vendas de armas é reforçar os países pró-ocidentais contra o Irã, num momento em que o regime de linha dura iraniano procura estender seu poder'.
Para evitar o início de uma corrida armamentista no Oriente Médio, funcionários dos departamentos de Estado e de Defesa insistiram, em declarações ao Times, que “o acordo sobre armas em grande medida é uma resposta à melhora na capacidade militar do Irã e ao seu programa nuclear”.
As propostas serão anunciadas na segunda-feira, segundo o Washington Post. No mesmo dia, a secretária de Estado, Condoleezza Rice, e o secretário de Defesa, Robert Gates, iniciarão uma visita de três dias à região.Além da Arábia Saudita, as ofertas de armas poderão beneficiar Barein, Kuwait, Omã, Catar e Emirados Árabes Unidos. Os EUA vão oferecer principalmente sistemas de defesa aérea e antimísseis, e equipamentos mais avançados para as Marinhas e Forças Aéreas, segundo o New York Times.
O jornal informou ainda que Israel pediu aos Estados Unidos que não vendam à Arábia Saudita bombas guiadas por satélite. Estas poderiam ser lançadas contra o território israelense, maior aliado americano na região. Em resposta, Washington prometeu impor a Riad restrições sobre o posicionamento das armas guiadas por satélite.
A iniciativa, segundo os analistas dos dois jornais, será polêmica. A previsão é de resistências no Congresso. O argumento da Casa Branca será o de que muitos países árabes já estão negociando com outros possíveis fornecedores.

fonte: Estadão

domingo, julho 15, 2007

Novo vídeo de Bin Laden convoca ao martírio

O líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, exalta o martírio como uma arma e um caminho para a glória para muçulmanos em um vídeo que, segundo disse no sábado a rede CNN, teria sido interceptado antes de sua divulgação em sites islâmicos radicais na Internet.
A CNN, que ressaltou não ter comprovado a autenticidade do vídeo de 40 minutos e que o traduziu do árabe para o inglês, afirmou em sua página na Internet que não havia indicação de onde ou quando a filmagem teria sido realizada. A rede de notícias afirmou que o vídeo tinha imagens antigas mas concluiu que ele havia sido compilado nas últimas quatro semanas.
O lugar onde aparece bin Laden é parecido ao de vídeos divulgados anteriormente aos ataques de 11 de setembro de 2001 aos EUA. Octavia Nasr, editora-sênior da CNN para assuntos árabes, disse que bin Laden aparece apenas em uma parte do vídeo que dura 50 segundos, quando assegura que o profeta Maomé havia desejado ser um mártir.
"O que é este estado que o melhor ser humano quis para si mesmo?, pergunta bin Laden, segundo a CNN. "Ele queria ser um mártir. Ele mesmo disse: por ele em cujas mãos está minha vida, adoraria atacar e ser martirizado."
"Este profeta glorioso que se inspirou em Deus resumiu toda sua vida nestas palavras. Ele desejou para si mesmo essa condição. Feliz de quem foi eleito por Deus como mártir", afirmou bin Laden, de acordo com a tradução da CNN.

Reuters

Até que enfim!!!

domingo, julho 08, 2007