quinta-feira, março 30, 2006

E agora??

Relatório da CPI diz que mensalão existiu e não era caixa dois.

Depois de dez meses de investigação, a CPI dos Correios concluiu que o mensalão existiu e nada tem a ver com despesas não declaradas de campanha eleitoral. O relatório final da comissão diz que houve pagamento de mesada para deputados da base governista.
No documento apresentado hoje o relator Osmar Serraglio (PMDB-PR) contesta a versão apresentada pelos governistas e referendada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na entrevista concedida na França.
Os governistas, durante as investigações, diziam que o pagamento dos recursos servia para honrar compromissos de campanha não contabilizados.
No relatório, Serraglio diz não aceitar a versão."É reduzir-se em demasia a inteligência dos brasileiros imaginar que será bastante dizer que os milhões não foram distribuídos a parlamentares, mas sim corresponderiam a caixa dois de campanhas", afirma o deputado no documento.
Como argumentos para dizer que mensalão difere de caixa dois, o deputado diz que há repasse de recursos para deputados em 2003, ano em que não houve campanha, e que os envolvidos não têm comprovantes dos pagamentos de dívidas de campanha. "Minimamente, deveriam ser comprovados tais pagamentos [de caixa dois]. Afora isso, será basófia", acrescentou Serraglio.As fontes dos recursos "do valerioduto" seriam os cofres públicos, como o Fundo de Recursos da Visanet, gerido pelo Banco do Brasil, e fontes privadas, como a Brasil Telecom e a Usiminas.
Os empréstimos feitos pelo PT, no valor de R$ 55 milhões, no Banco Rural e BMG seriam "mera formalidade contábil e financeira" para a montagem de "uma farsa" para "mascarar" a origem dos recursos.
Foram 124 denunciados, mas o presidente Lula foi poupado.

E agora? Como vai ficar essa presepada toda? Vai se começar a punir esse pessoal?? Ou vai dar "PIZZA" de novo?

Volto logo!!

sábado, março 25, 2006

Pizza festiva e descarada.


Deputada dança ao festejar absolvição

A festa era do deputado João Magno (PT-MG), mais um "mensaleiro" absolvido pela Câmara, mas quem comemorou mesmo foi sua colega de partido Ângela Guadagnin (SP).Passava da meia-noite quando ela se levantou da poltrona e, para espanto dos deputados que ainda assistiam à apuração dos votos, fez uma espécie de "dança da vitória".Geralmente séria e até carrancuda, a petista dos múltiplos pedidos de vista no Conselho de Ética se soltou. Caminhando entre as poltronas, agitava os braços e rebolava. Quando alcançou o meio do plenário, deu uma sambadinha, rindo sem parar. Depois deu um beijo em Magno.Ontem, a petista era festejada por correligionários. Ela, um tanto rouca, preferiu não chamar seu momento de alegria de "dança". "Dei uma caminhadinha mais saltitante", definiu.

Essa cachorrada não pára de nos dar tapa na cara. Até quando vai durar essa palhaçada? O descaramento tá chegando a níveis insuportáveis e é preciso reagir.

quinta-feira, março 23, 2006

Pra que se preocupar

Mais dois safados livres de cassação!

Câmara livra Wanderval Santos e João Magno da cassação

Num único dia, o plenário da Câmara dos Deputados livrou da cassação de mandato dois deputados envolvidos no suposto esquema do "mensalão". O primeiro foi o deputado Wanderval Santos (PL-SP), que teve o relatório de cassação rejeitado por 179 votos contrários, 242 favoráveis, 3 em branco e 20 abstenções.Em seguida, a Câmara rejeitou o parecer que pedia a cassação do mandato do deputado João Magno (PT-MG), por 207 votos contrários, 201 favoráveis, 5 em branco, 3 nulos e 10 abstenções. Ele é acusado de ter recebido R$ 426 mil das contas de Valério.Já Wanderval é acusado de ser destinatário de R$ 150 mil do "valerioduto". O dinheiro foi sacado por um funcionário do seu gabinete das contas do empresário Marcos Valério no Banco Rural.Nos dois casos, os relatores dos processos no Conselho de Ética, Chico Alencar (PSOL-RJ) --Wanderval Santos-- e Jairo Carneiro (PFL-BA) --João Magno--, recomendaram a cassação dos deputados.Na primeira votação da noite, do processo contra Santos, o quorum foi de 444 parlamentares. Na segunda, contra Magno, baixou para 426. Foi o quorum mais baixo para a votação de uma cassação de parlamentar até hoje.DefesaEm sua defesa, Wanderval afirmou que os recursos foram sacados a mando de Carlos Rodrigues (PL-RJ), que renunciou ao mandato de deputado federal.Já Magno alegou que recebeu os recursos em boa-fé, por orientação da direção nacional do PT. Segundo ele, o dinheiro foi utilizado para saldar dívidas de sua campanha a deputado federal, em 2002, e a prefeito do município de Ipatinga (MG), em 2004. Porém, a prestação de contas ao TRE de Minas Gerais só foi feita em outubro de 2005, depois do escândalo do 'mensalão'.

Vou vomitar!!! Volto logo...........

segunda-feira, março 20, 2006

É uma vergonha!

Orçamento tem rombo de R$ 15,6 bi

"As contas deste ano do governo federal não fecham. Há uma diferença de R$ 15,6 bilhões entre o que a Receita Federal espera arrecadar e o total das despesas do Orçamento da União de 2006, que o Congresso Nacional pode aprovar esta semana.
Pelo menos R$ 7,7 bilhões desse desequilíbrio, porém, não são fruto das barganhas feitas por deputados e senadores. É resultado de 'bondades' do governo Luiz Inácio Lula da Silva depois que a sua proposta de Orçamento foi enviada ao Congresso. 'Vamos ter de correr atrás desses R$ 15,6 bilhões à custa de sangue, suor e lágrimas', disse ao Estado o secretário-adjunto da Receita Federal Ricardo Pinheiro. Ele admitiu que o governo arrecadará pouco além do previsto (R$ 440 bilhões de receitas líquidas), mas não chegará ao total fixado pelo Congresso, de R$ 455,6 bilhões.
A principal 'bondade' sem cobertura orçamentária criada pelo governo foi o reajuste do salário mínimo para R$ 350 a partir de 1º de abril. A proposta orçamentária enviada acomodava um mínimo de R$ 321. O valor mais alto criou uma despesa extra de R$ 4 bilhões, segundo cálculos de técnicos da área.
Ao mesmo tempo em que ampliou as despesas da Previdência, o governo adotou várias 'bondades' que reduziram a arrecadação, agravando ainda mais o problema do cobertor curto. A correção de 8% na tabela do Imposto de Renda das pessoas físicas fará com que a Receita recolha R$ 2,5 bilhões a menos do que o previsto."

Isso é uma vergonha, como diria Bóris Casoy.

Que vergonha!!

Orçamento tem rombo de R$ 15,6 bi

"As contas deste ano do governo federal não fecham. Há uma diferença de R$ 15,6 bilhões entre o que a Receita Federal espera arrecadar e o total das despesas do Orçamento da União de 2006, que o Congresso Nacional pode aprovar esta semana.
Pelo menos R$ 7,7 bilhões desse desequilíbrio, porém, não são fruto das barganhas feitas por deputados e senadores. É resultado de 'bondades' do governo Luiz Inácio Lula da Silva depois que a sua proposta de Orçamento foi enviada ao Congresso. 'Vamos ter de correr atrás desses R$ 15,6 bilhões à custa de sangue, suor e lágrimas', disse ao Estado o secretário-adjunto da Receita Federal Ricardo Pinheiro. Ele admitiu que o governo arrecadará pouco além do previsto (R$ 440 bilhões de receitas líquidas), mas não chegará ao total fixado pelo Congresso, de R$ 455,6 bilhões.
A principal 'bondade' sem cobertura orçamentária criada pelo governo foi o reajuste do salário mínimo para R$ 350 a partir de 1º de abril. A proposta orçamentária enviada acomodava um mínimo de R$ 321. O valor mais alto criou uma despesa extra de R$ 4 bilhões, segundo cálculos de técnicos da área.
Ao mesmo tempo em que ampliou as despesas da Previdência, o governo adotou várias 'bondades' que reduziram a arrecadação, agravando ainda mais o problema do cobertor curto. A correção de 8% na tabela do Imposto de Renda das pessoas físicas fará com que a Receita recolha R$ 2,5 bilhões a menos do que o previsto."

Isso não tém fim!! É um absurdo!!

sexta-feira, março 17, 2006

Baita Incompetência!

Levantamento diz que 138 armas foram tiradas do Exército desde 2000

Um levantamento divulgado nesta quinta-feira pelo Exército apontou que 138 armas foram furtadas ou roubadas de quartéis em todo o país, desde 2000. No Rio, onde dez fuzis e uma pistola foram levados de um quartel em São Cristóvão (zona norte do Rio) no último dia 3, 24 foram extraviadas.Também nestes seis anos, o Exército afirma ter recuperado 137 armas, mas ressalta que parte delas havia sido extraviada antes de 2000.

Os fuzis levados do quartel foram recuperados na terça-feira (14), durante operação na favela da Rocinha (zona sul do Rio). Durante as incursões na favela, o ex-cabo do Exército Leandro Saturnino foi preso com armas supostamente desviadas das Forças Armadas. Em nota, o Exército explicou que controla "rigidamente" o material colocado sob sua responsabilidade através de registros freqüentes e conferências diárias, além da restrição de acesso a depósitos e da "rigorosa" apuração desenvolvida quando há a constatação de problemas.No mesmo dia em que o quartel de São Cristóvão foi roubado, tropas do Exército realizaram incursões em favelas próximas ao local, em busca dos ladrões. Nos dias seguintes, a operação atingiu dez morros e favelas da cidade e houve bloqueios nas rodovias de acesso à região. Na quarta-feira (15), dois ex-militares foram presos suspeitos de envolvimento no roubo. Outros cinco civis estão sendo procurados.

Suspeitas

De acordo com o CML (Comando Militar do Leste), o armamento levado do quartel foi localizado na noite de terça-feira (14) em uma trilha próxima à estrada das Canoas, em São Conrado, junto à favela da Rocinha. Reportagem publicada pela Folha revelou que as armas estavam em poder do CML desde o último domingo (12), resultado de uma negociação sigilosa entre o Exército e integrantes da facção criminosa Comando Vermelho. Em troca, os militares concordaram em retirar as tropas das favelas; em apresentar as armas como se tivessem sido achadas em uma favela sob o domínio da facção inimiga, a ADA (Amigos dos Amigos), e em transferir um líder do CV de presídio. O Exército nega o acordo.Na quarta-feira (15), o secretário da Segurança do Rio, Marcelo Itagiba, e o chefe de Estado Maior do CML, general Hélio de Macedo, evitaram dar detalhes sobre a forma como as armas foram encontradas.
Itagiba disse que elas foram encontradas após denúncia e trabalho do setor de inteligência. "Mas vamos preservar a fonte porque a investigação não chegou ao fim", disse.
Sobre o fato de todas as armas terem sido encontradas em um mesmo local, o general afirmou que podem ter sido abandonadas para que os ladrões não fossem pegos em flagrante."Provavelmente as armas foram abandonadas. Isso [a operação Asfixia] causou prejuízo em várias comunidades nas atividades ilegais. Provavelmente o prejuízo levou a esta entrega", afirmou Macedo.

Lamentável!! Além de não terem a mínima utilidade, não conseguem nem preservar o patrimônio. Imaginem se tivessem que defender a nação.

terça-feira, março 14, 2006

Jazz de primeira


Festival de "world jazz" chega em 2007 .

O produtor Toy Lima, idealizador dos antigos festivais Chivas Jazz e Heineken Concerts, anuncia para março de 2007 um evento centrado nas novas tendências do jazz global. "Será um festival de "world jazz", que vai atualizar o Brasil em relação a esse conceito. Vamos apresentar músicas do mundo que tenham ligação com o jazz em seus vários segmentos."Segundo o produtor, o novo festival (cujo nome e patrocinador ele prefere não divulgar ainda) acontecerá em quatro noites com programação simultânea, em São Paulo e Rio. Entre as atrações, Lima destaca o grupo africano Kora Jazz Trio, o trompetista polonês Tomasz Stanko, o pianista iugoslavo Bojan Zulfikarpasic e o saxofonista francês David El-Malek."O "world jazz" nada mais é que o jazz aplicado ao som de cada canto da Terra, não somente o jazz calcado no blues", define o produtor, que já tinha trazido ao Brasil, durante as cinco edições do Chivas Jazz Festival, alguns músicos típicos do jazz globalizado, como o pianista sul-africano Abdullah Ibrahim e o trompetista italiano Paolo Fresu.Não é difícil localizar o espírito do "world jazz" na música dos artistas escolhidos por Lima para seu próximo festival. Formado por dois senegaleses e um guineano, o Kora Jazz Trio combina piano e percussão com a kora, tradicional instrumento africano de cordas. Tomasz Stanko, veterano expoente do jazz polonês, injeta elementos do jazz de vanguarda no lirismo melódico eslavo.Radicado em Paris, o iugoslavo Bojan Zulfikarpasic (também conhecido como Bojan Z) mistura o jazz com temas folclóricos da Bósnia e da Sérvia. De origem judaica, o francês David El-Malek passou a infância em Israel, cujo folclore ele aprendeu a combinar com influências de mestres do jazz norte-americano, como John Coltrane e Wayne Shorter.Toy Lima concorda com a tese, levantada por Stuart Nicholson, de que as inovações no jazz já não passam mais, necessariamente, pelo que se faz no território norte-americano. "Ao percorrer os clubes de jazz de Roma e Paris, ou os festivais europeus de verão, você ouve a música mais criativa e original que se faz hoje no mundo. E a África tem entrado com força nessa cena", afirma. (CC)

Isso é bom demais!!

quinta-feira, março 09, 2006

Vergonha!!

Câmara contraria conselho e absolve mais dois "mensaleiros"

Num único dia, a Câmara arquivou dois processos de cassação de deputados envolvidos no "mensalão": um expoente da tropa de choque do governo, Professor Luizinho (PT-SP), e um destacado integrante da oposição, Roberto Brant (PFL-MG).Com isso, dobrou o número de parlamentares absolvidos, evidenciando um acerto tácito entre governo e oposição que poderá comprometer futuros processos.As duas votações de ontem contrariam a recomendação do Conselho de Ética, que tinha pareceres pela cassação. O mesmo havia acontecido na absolvição de Romeu Queiroz (PTB-MG). Além deles, escapou o líder do PL, Sandro Mabel (GO), esse seguindo recomendação do conselho.Quatro parlamentares renunciaram para fugir da cassação -Valdemar Costa Neto (PL-SP), Carlos Rodrigues (PL-RJ), Paulo Rocha (PT-PA) e José Borba (PMDB-PR)- e apenas os dois maiores protagonistas do escândalo, Roberto Jefferson (PTB-RJ) e José Dirceu (PT-SP), perderam o mandato até agora. Ainda há oito deputados na fila.Embora rechaçassem a existência de "acordão", deputados governistas e de oposição admitiram confluência de interesses. "O processo de Brant, assim como o de Luizinho, é emblemático por não haver envolvimento direto com o esquema de Marcos Valério. Por isso não merece a cassação", disse Marco Maia (PT-RS).Foram apenas 156 deputados favoráveis à cassação do pefelista, a primeira a ir a voto. Faltaram 101 votos para atingir o número mínimo de 257 votos. Contra a cassação votaram 283 deputados.Em troca, petistas diziam que ao menos 25 deputados pefelistas apoiariam Luizinho, ex-líder do governo na Câmara. "Não chega a ser um acordo, mas espera-se uma reciprocidade", disse Devanir Ribeiro (PT-SP).Brant confessou ter recebido R$ 102 mil de caixa dois para sua campanha à Prefeitura de Belo Horizonte em 2004. O pefelista avaliou que seu caso era um delito menor. "Não se pode confundir decoro parlamentar com infração eleitoral", afirmou.O argumento teve ampla ressonância entre partidos governistas e da oposição. "Caixa dois é crime eleitoral, punível com multa pela Justiça, não com perda de mandato", disse o líder do PSDB na Câmara, Jutahy Júnior (BA).O processo de Brant foi visto como "especial", por não seguir à risca o padrão típico do "valerioduto": não houve saque na conta do publicitário Marcos Valério de Souza na agência do Banco Rural de Brasília. No caso de Brant, a SMPB, agência de Valério, teria sido intermediária de uma contribuição da siderúrgica Usiminas.Integrantes da bancada calculavam que ao menos 50 dos 83 petistas votariam favoravelmente ao pefelista -esperando apoio para o caso de Luizinho.Absolvido Brant, criou-se um clima mais favorável para repetir a dose com o petista. Muitos parlamentares disseram que seria uma atitude esquizofrênica absolver um parlamentar e cassar o outro no mesmo dia.


SEM COMENTÁRIOS!!

domingo, março 05, 2006

Estilo de vida. Qual o seu perfil?

Achei interessante esta matéria publicada no Estadão de hoje pela Luciana Garbin, e reproduzo aqui pra quem quiser ter uma noção do seu perfil. Eu já fiz o meu!

Esperançoso? Inconformado? Realizador? Estudo de valores e atitudes é revisto em curso inédito de pós-graduação

Luciana Garbin

Sabe essas pessoas que adoram dizer que em seu tempo tudo era melhor? E as que só pensam em trabalhar? Ou adoram aparecer? Todas têm algo em comum: encaixam-se em um (ou mais) dos perfis psicográficos, ferramentas de estudo do comportamento que valem ouro no mercado publicitário. Eles acabam de ser revistos, como parte de um curso de pós-graduação inédito no País.
A base dos perfis é um estudo sobre valores e estilos de vida que o americano Arnold Mitchell apresentou nos anos 80 - Vals (Values and Life Styles). O trabalho ganhou versões no mundo todo. A que será mostrada no curso Ciências do Consumo Aplicadas, que a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) começa na terça-feira, foi assinada pelo coordenador Mario René Schweriner. Tem nove grupos: Esperançosos, Inconformados, Batalhadores, Afiliados, Emuladores, Realizadores, Inquietos, Vivenciais e Societais. Além deles, há os Miseráveis, que ficam fora da classificação por não fazerem parte do mercado.
Conhecer valores e estilos de vida é uma ferramenta básica para compreender o comportamento humano. E isso envolve do lugar onde se vive ao da happy hour. "Há bairros que concentram determinados perfis. Na Vila Madalena, estão inquietos, vivenciais e societais. Moema, Tatuapé, Mooca, Vila Mariana, Aclimação e Santana concentram afiliados. Emulador sonha com prédio ou casa de fachada chamativa nos Jardins ou Itaim. Realizador prefere Morumbi e condomínio fechado", diz Schweriner. E quando o assunto é bebida, por exemplo? "Emulador, sem dúvida, vai pedir prosecco; realizador, uísque 12 anos; e afiliado, vinho alemão de garrafa azul."
Mas sempre se pode mudar de um perfil para outro. Que o diga o italiano Giuseppe Lilli, de 39 anos. Até os 20, diz, vivia sem muitos questionamentos existenciais em Roma. Como um bom afiliado. Até que o contato com outras culturas o fez trocar Economia por Astrologia e Fitoterapia. Há dez anos em São Paulo, ele hoje é um dos responsáveis pelo Spa Terra Dourada, cuja proposta - "utópica, mas não impossível" - é "dar significado mais nobre à existência humana". "O que me trouxe aqui foi a vontade de viver a vida mais profundamente", diz. Quer coisa mais vivencial que isso?

Segue abaixo o link, pra quem quiser ter uma noção do seu perfil.
http://txt.estado.com.br/editorias/2006/03/05/cid52938.xml